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Setor de luto cresce no Brasil

Com mais de 4 milhões de óbitos no mundo, sendo eles 525 mil no Brasil, devido ao Covid-19, houve um crescimento significativo no segmento funerário brasileiro.

O segmento funerário, conhecido como “death care”, ou assistência à morte, reúne serviços de funerárias, cemitérios, crematórios e planos funerários. O número dessas empresas vem crescendo constantemente a cada ano, chegando a totalizar 750 cemitérios, 5 mil funerárias, 147 crematórios e 250 empresas de planos funerários. 

Para termos uma ideia do crescente aumento do número de crematórios, esse serviço chega a alcançar 100% dos funerais realizados em países como Japão e Austrália.

Devido a totalidade de óbitos relacionados ao Covid-19, essas empresas necessitam estar em constante inovação, isso é fato. Enquanto oferecem serviços personalizados para atender todas as classes sociais, devem mostrar que a perda necessita de cuidado e carinho, através de um serviço personalizado e de muito respeito.

Novas tendências do mercado funerário 

Serviços e produtos de “death care” trazem muitas tendências e passam a oferecer vantagens aos familiares, como é o caso do plano funeral com cremação.

Os planos funerários são grandes aliados da família, trazendo muita economia, tranquilidade e conforto no momento do óbito, além de oferecer diversos serviços e cobertura nacional.

Através da cremação, os familiares podem realizar os mesmos rituais, como o tradicional sepultamento, porém, sem precisar gastar dinheiro com a compra de jazigos, pagamento de taxas de manutenção e a necessidade de fazer a exumação do corpo após 3 anos.

Uma outra tendência que vem crescendo significativamente no Brasil é a cremação em Pets, onde o tutor poderá se despedir do seu animalzinho e obter como lembrança as cinzas de cremação, através de um lindo pingente, anel, diamante ou no plantio de uma árvore. Os pets são como membros da família, por isso, há uma necessidade de cerimônias de despedidas, tornando uma ótima oportunidade de negócio para empresários do ramo.

O Brasil já é o segundo país do mundo a realizar a cremação de pets, ficando apenas atrás dos EUA.

Esse mercado, também está atraindo cada vez mais empresas de tecnologia, conhecidas como “death techs”. O serviço é um grande facilitador e vai desde a resolução dos processos burocráticos, quanto a propostas para o ritual de despedida, que teve de ser pensado com as restrições impostas pela pandemia.

Há também funerárias que oferecem serviços luxuosos, através de um ambiente aconchegante, música ao vivo, buffet, champagne, slides com fotos do falecido, lembranças para os convidados, ambiente climatizado, assistência social para a família, carro com motorista particular, anúncio em jornais e rádios sobre a morte do ente querido, wi-fi e salas de descanso.

Já no mercado funerário internacional, já começam a surgir cemitérios no oceano mar e a viabilidade de compostagem humana, um método de decomposição que transforma os restos mortais em adubo.

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