Um dos temas mais sensíveis abordados pelo feminismo é a pressão estética sobre os corpos de mulheres. Neste contexto de questionamentos, surgiu nos últimos anos o movimento body positive, que pode ser traduzido como “corpo positivo” em português. Confira a seguir o que é este movimento exatamente e o que ele defende, veja todos os detalhes a seguir!
O que é body positive
Esse movimento nasce para questionar e combater a pressão estética, além de defender a plena aceitação dos corpos sem que eles precisem se enquadrar a um padrão.
A ideia do corpo positivo é amar o seu corpo do jeito que ele é, inclusive as pessoas gordas, com estrias, cicatrizes, paralisias, rugas, nariz grande, cabelos brancos, condições de pele (como vitiligo, entre outros exemplos).
Além disso, o body positive critica a falta de inclusividade de vários perfis de pessoas nos padrões estéticos. Isso é essencial para evitar os diversos prejuízos práticos decorrentes da falta de aceitação social sobre a aparência. Alguns exemplos de tais prejuízos são: não ser contratado por determinada empresa, sofrer assédios morais no trabalho, na família ou entre amigos, entre outros exemplos.
História do body positive
Esse movimento surgiu no fim dos anos 60, a partir da ideia amplamente defendida pelos movimentos feministas: “meu corpo, minhas regras”. O objetivo é se opor ao padrão estético vigente: corpos magros, cheios de curvas e, no caso das mulheres, sem pêlos.
Para fazer parte deste movimento, é importante buscar grupos de pessoas que vivem condições parecidas com as suas e conversar sobre o assunto – como o padrão estético vigente impactou a história de cada uma delas e o que é possível fazer nessas situações.
Além disso, reúna materiais, como vídeos e pesquisas, de pessoas consideradas referência nesse assunto (como docentes, influenciadores digitais, pesquisadores) para aprofundar as discussões. E busque reconhecer suas características positivas, evitando se comparar a outras pessoas.