Fundada em 2015, a healthteach portuguesa Knok chega ao Brasil com a proposta de oferecer teleconsultas utilizando inteligência artificial capaz de identificar a frequência respiratória e cardíaca, além da pressão arterial do paciente através de câmera do celular ou de um computador. Essa plataforma ainda permite o agendamento de consultas, a triagem inicial dos sintomas, a elaboração do prontuário eletrônico, além do armazenamento de dados e cálculos de risco.
Hoje, a empresa já atende mais de 5,1 milhões de pacientes em 12 países como Portugal, Brasil e Inglaterra e realizou mais de 100 mil consultas. Seu primeiro escritório foi aberto na cidade de Curitiba, por ser considerada um importante parque tecnológico no Brasil. Hoje, a Knok possui 9 funcionários distribuídos em suporte e comercial, mas o objetivo para o futuro é formar uma equipe local de desenvolvedores para customizar a plataforma pensando no perfil e nas necessidades do público brasileiro.
A Knok chega ao Brasil em um contexto favorável, um mês após a regulamentação da telemedicina pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e no contexto da pandemia, quando as pessoas passaram a ter mais contato com experiências virtuais como teletrabalho e teleconsultas.
A startup já tem experiência na área da telemedicina e possui uma plataforma capaz de coletar dados ao longo do acolhimento ao paciente. Essa resolução permite aos profissionais médicos utilizarem ou não a telemedicina e enfatiza que o atendimento presencial deve ser presencial sempre que necessário.
A telemedicina da Knok é considerada aumentada, já que o profissional de saúde pode monitorar o paciente ao longo do tempo, o que pode reduzir o número de internações e episódios agudos de problemas de saúde. Além disso, tal resolução determina a preservação da privacidade dos dados e imagens dos pacientes, assegurando assim o sigilo médico.