A iniciativa Ambiente Jovem, do governo do Rio de Janeiro, incentiva jovens moradores da periferia a criar medidas de melhoria ambiental em seus bairros. Tais como utilizar pneus velhos, sabonetes usados e óleo de cozinha usado como matéria-prima de novos produtos.
Além de aulas e oficinas, o projeto prevê parceria com empresas privadas. Nesse sentido, em 2022, os bolsistas visitaram espaços como o BioParque, antigo Jardim Zoológico, e o AquaRio, aquário marinho na capital do estado.
Como funciona o projeto
Liderado pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro, o projeto se volta para a produção de melhoria ambiental por jovens de comunidades de baixa renda. Por isso, a bolsa de estudos dura entre 6 e 9 meses e concede oficinas de materiais recicláveis e aulas sobre ciências da natureza. Alguns temas tratados são mudanças climáticas, hábitos de consumo e ciclos biológicos.
Após esta preparação, monitorada por professores e profissionais capacitados, os bolsistas devem formular e implementar um plano para resolver um problema ambiental do bairro onde moram. Adicionalmente, o projeto divide os bolsistas em núcleos de pertencimento (NUPs) com até 50 pessoas, presentes em 41 cidades. Ademais, as aulas acontecem entre 1 e 2 vezes por semana.
Em 2023, uma novidade é que os dez melhores projetos, avaliados como tendo maior aderência e impacto, vão ser implantados a partir de financiamento da AgeRio (Agência Estadual de Fomento).
Melhoria ambiental
Além de produzir melhoria ambiental em regiões de periferia, o projeto Ambiente Jovem também permite a muitos jovens se descobrirem profissionalmente e seguirem desenvolvendo projetos relacionados ao tema. Por fim, ele ainda serve para as prefeituras desenvolverem e buscarem lideranças locais.
Alguns projetos de destaque do ano passado produziram melhorias ambientais como ecobarreiras para bloquear a passagem de lixo nos rios e evitar enchentes. Além da coleta de neus para construir lixeiras de resíduos recicláveis e orgânicos.