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Terapia celular CAR-T é a mais nova estratégia de combate ao câncer

Instituto Butantan

Foto/Imagem: Rovena Rosa/ Agência Brasil

A luta contra o câncer afeta tanto a sociedade quanto a economia, levando a ciência a buscar novos tratamentos terapêuticos para enfrentar essa doença, que é a segunda principal causa de morte em todo o mundo. Uma das estratégias mais inovadoras é a terapia celular CAR-T, que está em desenvolvimento pelo Instituto Butantan e tem potencial para ser mais eficaz e acessível. O tratamento de pacientes oncológicos no Brasil custa cerca de R$ 3 bilhões por ano ao Sistema Único de Saúde (SUS), enquanto em todo o mundo o valor é estimado em US$ 2 trilhões.

A CAR-T é reconhecida como uma das fronteiras mais avançadas da medicina contra o câncer, reprogramando as células do sistema imunológico do próprio paciente para combater a doença. Embora tenha sido aprovada pela Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos em 2017, sua alta despesa dificulta o acesso, chegando a custar US$ 500 mil (R$ 2,5 milhões) por paciente.

Para tornar o tratamento acessível a todos no Brasil, o Instituto Butantan, o Hemocentro de Ribeirão Preto e a Universidade de São Paulo firmaram uma parceria em junho de 2022 para a produção nacional da CAR-T em duas unidades de produção chamadas de Núcleos de Terapia Avançada (Nutera) de São Paulo e Ribeirão Preto. A CAR-T tem sido testada com sucesso no Hemocentro desde 2019 de forma compassiva e em 2023 entrará na fase 1 do estudo clínico.

De acordo com Gil Cunha De Santis, diretor médico do Laboratório de Terapia Celular do Hemocentro de Ribeirão Preto, a produção nacional da CAR-T por instituições públicas pode reduzir seu custo em até 10 vezes, permitindo sua incorporação no SUS. O valor do tratamento para a saúde pública deve ficar em torno de R$ 200 mil, em comparação com R$ 2,5 milhões atualmente.

Incluir o CAR-T no SUS pode reduzir a necessidade de tratamentos convencionais e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Além da duração do tratamento: a CAR-T leva até dois meses, desde a coleta das células até sua modificação e aplicação, a quimioterapia pode levar anos. Embora o investimento seja alto no início, os benefícios em longo prazo são claros, incluindo tratamentos mais rápidos, menos internações e redução de custos.

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